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Séries



Será que o fim está próximo?

No último mês de junho terminou a 6ª temporada de House, transmitida pelo canal a cabo Universal Channel ao vivo às quintas-feiras às 23 horas e em reprise aos sábados às 20 horas. Aproveitando a parada desse seriado, esse post vai refletir um pouco se Dr. House, Wilson, Cuddy e cia. ainda podem fazer render outros anos tão inspirados como foram esses seis até agora.

Apesar de ainda colecionar um grande número de fãs, essa série vem sendo alvo de algumas críticas. Uma delas é o excesso de repetições de uma estrutura narrativa que dizem estar desgastada: em cada episódio aparece um caso misterioso, aparentemente sem solução, que, invariavelmente, é resolvido no final com explicações bizarras. Não posso negar que essa é a base da produção, mas nem por isso uma desvantagem. O seu espírito "sherlockiano" (prestem atenção nas inúmeras semelhanças entre House e Sherlock Holmes, como o nome do homem que atirou no médico chamado Moriarty, justamente o nome do maior inimigo do famoso detetive) com seus médicos se comportando como verdadeiros detetives, que investigam as mais misteriosas doença e um clima de mistério prenderam e despertaram não apenas a minha atenção e curiosidade, mas também a de inúmeras pessoas ao redor do mundo.

Outra crítica passa pelo seu protagonista. Algumas pessoas não mais se satisfazem em ver o ar de superiodade do Dr. House e sua capacidade, dizem forçada e entediante, de resolver sozinho vários casos médicos. Nesse ponto eu discordo fortemente: no personagem principal prevalece nem tanto essa questão anterior, mas sim, o seu humor peculiar, o uso de métodos pouco tradicionais (muitas vezes nada éticos), não confiar nos pacientes e demonstrar respeito zero pela dor de quem quer que seja. Tais características fizeram com que diversos fãs elegessem House um dos melhores personagens da TV (eu sou um deles!).

Mas como um pesonagem tão rude, anti-social e durante muito tempo viciado no medicamento Vicodin faz tanto sucesso? Simplesmente pelo fato de que o médico representa o desejo do público por algo diferente do chatíssimo politicamente correto de outras mídias. Contribuindo para isso, deve-se a brilhante atuação de Hugh Laurie, vencedor de prêmios no Emmy e no Globo de Ouro, na construção de personagem tão singular.

Esses elemento, é verdade, permanecem constantes durante todas as temporadas, porém pode-se perceber algumas novidades muito interessantes. Na 6ª temporada, foram feitos episódios com um formato bem diferente dos outros, como episódios centrados no dia-a-dia de Cuddy e Wilson e o espetacular início da última temporada, mostrando a internação de House numa clínica psiquiátrica.

Além disso, a forma como a 6ª temporada terminou (claro que não vou divulgar nenhum spoiler) deixou uma série de novas situações em aberto que podem ser exploradas futuramente pelos roteiristas. E, obviamente, todas essas situações vão continuar proporcionando momentos inteligentes, divertidos e por vezes emocionantes.

Uma coisa, entretanto, não devemos ignorar: inevitavelmente o fim está sim próximo. Não por um desgaste excessivo da estrutura ou uma queda de audiência, mas sim, porque estamos chegando ao momento crítico de que a história precisa atingir a sua conclusão. Resta aos produtores, roteiristas, diretores e atores preparar o terreno para um desfecho à altura do melhor médico que a televisão mundial já viu.


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