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Esportes- Copa do Mundo



Quartas-de-final

Holanda2X1Brasil
Partida com 2 tempos completamente diferentes. Na 1ª etapa, o Brasil apresentou a sua melhor atuação na Copa: dominou a seleção holandesa, articulando boas jogadas ofensivas com um desempenho consistente de Robinho e anulou as maiores virtudes do adversário (Sneijder esteve sumido e Robben não conseguiu realizar a sua jogada de vir do lado direito, cortar para dentro e chutar). Mas o maior pecado do Brasil foi só ter feito 1 a 0 e não ter matado o jogo.

Na 2ª etapa, tudo deu errado: o Brasil sofreu, logo no início, um raro gol com falha de Júlio Cesar, se abateu, não conseguiu mais ter a posse de bola com qualidade, foi envolvido, sofreu a virada e por fim ficou 1 jogador a menos após a expulsão de Felipe Melo. Nessas circusntâncias, a seleção brasileira não conseguiu reagir e cedeu frente aos holandeses.


Uruguai1X1Gana Pênaltis: Uruguai4X2Gana
Um confronto que pode ser considerado um dos melhores jogos da competição. No começo, o Uruguai mostrou-se melhor criando situações de maior perigo de gol sem, contudo, aproveitá-las. Isso permitiu com que Gana evoluisse e fosse, aos poucos, avançando seus jogadores e produzindo bons lances a partir da metade do 1º tempo que levaram ao gol de Muntari.

A 2ª etapa foi marcada por um extremo equilíbrio com as 2 equipes se revezando no ataque. O Uruguai obteve o empate com a cobrança de falta de Forlán. O final do jogo foi muito emocionante com a expulsão do uruguaio Luis Suárez e o pênalti perdido pelo ganense Asamoah Gyan.

A partida foi levada para uma prorrogação também cheia de equilíbrio que não contou com um vencedor. Nos pênaltis, o melhor aproveitamento do Uruguai o fez chegar às semi-finais.


Alemanha4X0Argentina
Um duelo claramente de opostos: o jogo coletivo da Alemanha em alta velocidade explorando toques precisos pelos lados do campo e as individualidades da Argentina altamente dependentes das arrancadas e da criatividade de Messi.

O estilo alemão prevaleceu. O gol marcado por Muller no início do jogo permitiu aos europues esperar mais e sair com rapidez nos contra-ataques, aproveitando a insegura defesa argentina.

A Argentina em desvantagem teve que sair com tudo para o ataque, mas em função da falta de um espírito coletivo não conseguiu superar o bem postado sistema defensivo alemão. Além disso, cedeu muitos espaços para o contra-ataque da Alemanha construir sua goleada e garantir a classificação.


Paraguai0X1Espanha
Surpreendentemente, o Paraguai adotou um sistema de marcação adiantado que dificultou e muito o estilo de jogo espanhol. Essa situação também tornou a partida truncada e nehuma das 2 seleções capaz de executar bem seus ataques.

No 2º tempo, a necessidade de conquistar a vitória tornou o jogo mais aberto e prazeroso. Nesse sentido, houve 2 lances que possibilitaram a melhoria da partida: os pênaltis perdidos por ambas as equipes. Tais momentos desencadearam altas doses de emoção e equilíbrio.

Porém, coube a Espanha, uma seleção mais farta de jogadores técnicos, decidir o jogo. O gol único, numa jogada bem trabalhada por Iniesta, Pedro e David Villa, levou os europeus à categoria de semi-finalista.


Semi-finais

Holanda3X2Uruguai
A Holanda avançou à final tendo a menos convincente das suas atuações. No 1º tempo, abriu o placar num chutaço de Bronckhorst num momento ainda indefinido do jogo. Depois disso, o Uruguai cresceu e na base da valorização da posse de bola, toques curtos e compactação dos setores chegou ao empate com Forlán.

A etapa final assistiu a um confronto mais disputado com o Uruguai mantendo a mesma estratégia e tendo chances reais de classificação. Mas foi a Holanda, que graças a uma maior presença ofensiva (Van der Vaart, Kuyt, Sneijder, Robben e Van Persie), decidiu o duelo marcando mais 2 gols.

A chegada da Holanda à final, assim como toda a sua campanha, se deceu não a um estilo de jogo bonito, mas sim a uma grande eficiência.


Espanha1X0Alemanha
O estilo de jogo alemão que vinha encantando a todos sucumbiu diante da dinâmica espanhola. É verdade que a ausência de Muller fez diferença para a Alemanha, mas também é verdade que os germânicos foram acuados na defesa e não conseguiram pôr em prática suas maiores qualidades. Os espanhóis conseguiram executar a sua principal característica de movimentação, posse de bola e troque de passes refinados que não deixaram a Alemanha criar muitas chances de gol.

Esse mesmo estilo espanhol também carrega uma de seus defeitos, por sinal bem presente na semi-final: a Espanha só tenta marcar gols bonitos e, por isso, peca por uma maior objetividade. No confronto com a Alemanha, assim como em outros jogos, a Espanha teve dificuldade em converter em gols a sua superioridade, mas novamente venceu pelo placar mínimo.

A classificação da Fúria, embora jogando talvez apenas 70% do seu potencial, chega merecidamente à final por, mesmo não repetindo grandes atuações de um passado recente, ser no geral melhor que seus adversários. Minha favorita ao título!

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