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Séries- Lost

Existe vida após Lost?

Terça-feira, 25/05/2010: o dia mais contraditório da minha vida. A data que eu, ao mesmo tempo, vibrei e lamentei por ter passado. Nesse dia, Lost encontrou o seu final.

Foram 6 temporadas revolucionando a TV mundial e conquistando fãs pelos 4 cantos do planeta com suas originalidades e surpresas. Foi absolutamente magnífico acompanhar o aparecimento de tantos mistérios e acreditar em explicações cada vez mais bizarras, tudo isso a partir da mente criativa dos criadores Jeffrey Lieber, Damon Lindelof e J.J. Abrams.

Também foi magnífico acompanhar a força dramática presente no seriado com cenas tremandamente intensas e consequências ainda mais impactantes. Como esquecer o nascimento de Aaron e as mortes de Charlie e Juliet. É impossível não ter essas imagens gravadas na mente.

Vale ressaltar, então, o formato como esses mistérios e dramas foram organizadas. A estrutura narrativa altamente marcada por flashbacks, flashforwards e realidades paralelas inseridas junto ao tempo presente podem até parecer clichês, utilizada já exaustivamente pela ficção, entretanto enriquecem a trama e criam um panorama estrutural e temático complexo e interessantíssimo.

Outro elemento a ser considerado é o tema desta produção. Ela não é somente um punhado de enigmas a serem resolvidos, ou uma luta entre o Bem e o Mal, mas também uma história sobre pessoas que buscam um rumo para suas vidas (note que todos os sobreviventes do acidente aéreo não viviam fora da ilha de maneira satisfatória).

Toda essa rede de aspectos não se manifesta por tanto tempo sem as grandes atuações. Podemos citar desempenhos brilhantes e composições muito bem construídas de personagens repletos de nuançes e camadas dramáticas tão diversas: a sempre competente Elizabeth Mitchell como a Juliet; Josh Holloway vivendo dois Sawyers diferentes (na 1ªtemporada, sarcástico e difícil de se conviver; a partir da 5ªtemporada, líder e comprometido); Michael Emerson como Bejamin Linus, provavelmente o personagem mais complexo da série, um "vilão" às avessas; Terry O'Quinn interpretando dois tipos de Jonh Locke (sem maiores comentários, ou soltarei spoilers)...

Nem tudo são flores, todavia, em Lost. Alguns poucos defeitos podem ser percebidos, como Rodrigo Santoro e uma 3ªtemporada menos inspirada (ruim, não, porque dizer isto seria uma heresia). Se, então, colocarmos numa balança, os acertos superam facilmente os erros e o saldo fica mais do que positivo.

Enfim, o término de Lost deixa a TV mundial orfã de grandes e originais histórias. Apesar disso, vale a pena cultivar uma certa esperança de que a resposta à pergunta com a qual abri o texto seja um sim.







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