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Realmente nada mais importa!



Para aqueles que gostam de acompanhar séries, seja baixando pela Internet ou vendo pela televisão, Breaking Bad é uma pedida praticamente obrigatória. Essa produção recentemente terminou os seus episódios inéditos pelo canal a cabo AXN e iniciou as reprises desde a primeira temporada (vale lembrar que até a 2ª temporada já chegou ao Brasil) às terças 15 e 21 horas e aos domingos 11 horas. É impossível falar em Breaking Bad e não elogiá-la... e simplesmente não se tornar fã. Esse post deve, portanto, trazer um pouco de tantas qualidades.

Primeiro falemos da sua sinopse: o professor de Química Walter White tem um filho adolescente que sofre ed paralisia cerebral e uma esposa grávida. Quando ele descobre possuir um câncer de pulmão, sua vida se transforma radicalmente e passa a produzir e negociar metanfetamina com um ex-aluno Jesse Pinkman a fim de garantir uma estabilidade financeira para sua família depois que morrer. Essa proposta me atraiu e tive interesse em ver como seria amarrada essa trama, tendo boas expectativas. Não me arrependi.

O seu roteiro traz um inspirador retrato de como a vida corriqueira e extremamente banal de uma típica família de classe média pode sofrer uma reviravolta de grandes proporções dependendo de qual caminho se escolhe para seguir. Acima de tudo, Breaking Bad trata dos efeitos possíveis de ações impensadas ou até mesmo no caso de nosso personagem principal impensadas e também pouco usuais. E a própria expressão que dá nome à série já mostra a ideia chave da produção: uma gíria do sul dos EUA que siginifica desviar-se da direção certa e começar a fazer coisas erradas.

Dentro desse ponto, Walter White aparece como toda a representação de uma vida que por suas escolhas duvidosas caminhou para consequências ainda mais problemáticas. E para reforçar a caracterização de um personagem complexo desde o primeiro minuto que aparece em cena, está a impressionante atuação de Bryan Cranston, já coroada com prêmios no EMMY e no Globo de Ouro, transitando com extrema qualidade entre o sofrimento de sua condição médica e existencial, a completa dissimulação em enganar seus familiares e amigos, a falta de pudores a ponto de apelar para roubos e assassinatos e uma fúria passional, por vezes incontrolada, diante de tantos problemas. Como diz muito bem a abertura do seriado: "Nada mais importa"

Falar em Bryan Cranston e não mencionar os demais atores seria um tremendo erro. Todos eles, desde aqueles mais constantes desde os primeiros episódios como Anna Gunn vivendo Skyler a esposa de Walter, Aaron Paul vivendo Jesse Pinkman, o sócio nesse mundo das drogas e Dean Norris vivendo o cunhado de Walter e agente da DEA, assim como outros que aparecem no decorrer dos episódios, tem sua especial importância para o desenvolvimento da trama. A história, por sinal, consegue se manter bem organizada e com ótimos ganchos para novas situações durante todo o tempo.

Se a 1ª temporada possui um ritmo mais lento com o intuito de apresentar os personagens e toda a lógica da série (mesmo assim é impossível tecer qualquer comentário negativo), o final dessa temporada e a 2ª já se mostram mais alucinantes e frenéticos em termos de conflitos e momentos em que são sentidas as consequências de um estilo de vida "alternativo".

Esse é um breve panorama das 2 primeiras temporadas de Breaking Bad. Esperemos agora que o sucesso de crítica e público façam com que as próximas temporadas cheguem o mais depressa possível ao Brasil, e principalmente, garantam vida longa a Breaking Bad. Uma vida longa e próspera.

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