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Star Trek


O termo reboot vem sendo muito utilizado nos últimos 5 anos para uma prática comum do cinemão de Hollywood. Quando um estúdio tem uma franquia e não sabe bem o que fazer com ela, quais são as opções? Tentar desenvolver melhor as ideias dos filmes já feitos, chamando gente competente para trabalhar na produção e direção? NOT! O mais comum mesmo é reiniciar o PC e começar tudo do zero, podendo abrir espaço pra coisas boas ou para verdadeiras bombas. Essa “política” já teve vários alvos: ícones do terror como Fred Kruger e Jason indo até o Batman são exemplos de fracassos e sucesso. Na ficção científica, se tem um reboot que merece uma salva de palmas em pé, esse é Star Trek.


O ano de 1966 marca uma momento histórico para a televisão e o gênero sci-fi. Quando a Série Clássica de Star Trek chegou às televisões norte-americanas, trouxe junto consigo coisas muito mais importantes do que efeitos especiais ridículos e maquiagem tosca. Afinal, em plenos anos de Guerra Fria, um programa que mostra personagens tão diferentes de tantas formas possíveis (temos russos, americanos, asiáticos, negros e alienígenas dividindo espaço na USS-Enterprise), não pode ser classificado como convencional. Começando a partir daí como um fracasso de público para depois virar cultuada, o que manteve a série viva foi uma fiel base de fãs que sustentou as três temporadas e outros seis filmes com Capitão Kirk e sua tripulação na sua missão de 5 anos indo até onde homem nenhum jamais esteve.

Depois vieram outras encarnações da série como A Nova Geração, Deep Space Nine, Voyagers e muitas outras, umas conquistando um maior sucesso e outras fracassando no objetivo de manter a longevidade da série. Chegamos assim nos anos 2000 com uma franquia praticamente morta, só sustentada mais uma vez por uma base de admiradores fiéis de histórias que já não atingiam o público atual. Tudo isso muda quando chega J.J. Abrams com um projeto para ressuscitar o nome Star Trek nos cinemas.


Com todas as pompas de superprodução, a proposta de revisitar os personagens clássicos, mas com mudanças significativas na maneira de tratar a mitologia da saga conseguiu agradar trekkers e não-trekkers (algo louvável diga-se de passagem).

O filme mostra o começo de Jim Kirk, Spock e McCoy na Frota Estelar a bordo da Enterprise. Porém, muito mais do que atualizar as histórias já contadas na televisão, o roteiro de Roberto Orci e Alex Kurtzman abre uma nova gama de possibilidades para a franquia. Como? Usando o recurso mais batido e eficiente que se poderia usar: viagem no tempo. O grande vilão do filme é o Capitão romulano Nero que teve seu planeta natal destruído e culpa os membros da USS por isso. Então o que ele faz? Volta no tempo (!) para pegar Kirk, Spock e cia. no momento que eles menos esperam (literalmente). Só que ao fazer isso o próprio Nero provoca alterações na linha temporal que criam toda uma nova realidade para os personagens do filme (para saber mais é só pesquisar por Teoria das Cordas no Google ou Wikipedia). Fazendo isso, Abrams se livrou da obrigação de ter que seguir perfeitamente toda a continuidade da Série Clássica, garantindo liberdade agora e nas sequências para contar histórias novas e independentes.

E apesar de algumas saídas muito fáceis e gratuitas no roteiro, todo o desenvolvimento do filme é excelente. Tanto aqueles que conhecem quanto os leigos vão adorar os protagonistas e a interação entre os principais membros da tripulação. Os efeitos especiais são um show a parte, dando para ver todo o esmero e cuidado na hora de criar a ambientação e as cenas de batalhas entre naves. Para os fãs fica só uma expectativa maior para ver o que a equipe de J.J. reservou para as continuações (com certeza não sou só eu que quer ver klingons em Star Trek 2 – também conhecidos como os espartanos do espaço).

Mesmo que esse post só seja uma desculpa para fazer um mini-especial sobre J.J. Abrams (ordens do chefe), fica mais do que recomendado, para os que ainda não tiveram chance ou interesse em assistir, esse retorno grandioso de Jornada nas Estrelas à fronteira final.

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