O Mundial masculino de Basquete disputado na Turquia chegou ao fim no último domingo, no dia 12 de setembro, com surpresas, decepções e confirmações como toda competição que se preze. Canadá e Porto Rico podem ser considerados as decepções pelas precoces eliminações na 1ª fase mesmo tendo boas equipes; Lituânia e Eslovênia foram boas surpresas, a primeira sendo convidada ganhou a medalha de bronze e a segunda eliminada nas quartas-de-final pela Turquia; e claro uma confirmação foi o título dos EUA, que embora não tendo levado sua seleção principal foi muito bem representada por um time jovem e de muita qualidade com destaque para Kevin Durant.
Mas, esse post vai se concentrar mais na campanha do Brasil. Antes do início do torneio a perspectiva não era das melhores: os últimos desempenhos brasileiros em Mundiais foram negativos com atuações abaixo da média e faz precisos 14 anos que o nosso país disputava pela última vez uma Olímpiada (Atlanta 1996). Contudo, sobretudo graças à chegada do técnico argentino Rubén Magnano, o trabalho melhorou e, pode-se dizer, que os resultados qualitativamente avançaram.
Vendo friamente o resultado não avançou tanto, afinal em outras edições do Mundial o Brasil já chegou às oitavas-de-final. Foram as atuações que mostram como o trabalho está se desenvolvendo. Nas duas primeiras partidas contra seleções mais fracas, Irã e Tunísia, não se construi uma vantagem compatível com a diferença entre as equipes; contra os EUA, a seleção apresentou um grande jogo e equilibrado, perdendo apenas por detalhes; contra a Eslovênia o apagão do segundo quarto prejudicou qualquer possibilidade de vitória; e contra a Croácia houve a melhor perfomance do time brasileiro, garantindo a classificação em terceiro lugar para a fase seguinte. As oitavas-de-final marcaram o confronto com a rival Argentina. Nesse jogo, a seleção brasileira até se esforçou para se superar e fez um jogo bem equilibrado, porém não conseguiu marcar o destaque argentino Scola e perdeu por 93 a 89.
Analisando coletivamente o Brasil, houve sensíveis evoluções: percebe-se agora um trabalho mais organizado de armação das jogadas e estratégias mais bem traçadas de ataque e defesa. Quanto as participações individuais dos jogadores, aparceu algumas irregularidades como os bons momentos de Thiago Splitter e Marcelinho Machado e principalmente nosso melhor jogador o Marcelinho Huertas, ao mesmo tempo que outros jogadores não mostraram todo o seu potencial como Leandrinho e Guliherme Giovannoni.
Colocando na balança as maiores virtudes e maiores defeitos da campanha brasileira, acredito que o saldo tenha sido positivo. O papel da seleção ainda não atingiu um patamar de grande desenvolvimento como é o caso da Argentina, mas as melhorias, que nos colocam num nível intermediário do basquete internacional, já existem. Deve-se agora continuar o projeto com o técnico argentino Rubén Magnano, porque esse já vem se mostrando ser o caminho certo a seguir. Um bom resultado já veio, falta dar continuidade a isso e traçar planos para desenvolvimentos ainda maiores com resultados dignos de um grande país como o nosso.
Uma boa oportunidade para elevar o trabalho de resgate do basquete brasileiro será o Pré-Olímpico que será disputado na Argentina. O título dos EUA nesse Mundial e sua consequente classificação para as Olímpiadas podem facilitar o caminho do Brasil na tentativa de voltar a disputar os Jogos Olímpicos, já que nossa seleção poderia ocupar uma das vagas disponíveis junto com a Argentina. A dificuldade seria outras seleções que poderiam ocupar essas vagas como Canadá, Porto Rico e República Dominicana. Bem teremos que esperar para conferir se a evolução do Brasil pode tornar ou não esse caminho de volta para as Olímpiadas mais fácil.
Mas, esse post vai se concentrar mais na campanha do Brasil. Antes do início do torneio a perspectiva não era das melhores: os últimos desempenhos brasileiros em Mundiais foram negativos com atuações abaixo da média e faz precisos 14 anos que o nosso país disputava pela última vez uma Olímpiada (Atlanta 1996). Contudo, sobretudo graças à chegada do técnico argentino Rubén Magnano, o trabalho melhorou e, pode-se dizer, que os resultados qualitativamente avançaram.
Vendo friamente o resultado não avançou tanto, afinal em outras edições do Mundial o Brasil já chegou às oitavas-de-final. Foram as atuações que mostram como o trabalho está se desenvolvendo. Nas duas primeiras partidas contra seleções mais fracas, Irã e Tunísia, não se construi uma vantagem compatível com a diferença entre as equipes; contra os EUA, a seleção apresentou um grande jogo e equilibrado, perdendo apenas por detalhes; contra a Eslovênia o apagão do segundo quarto prejudicou qualquer possibilidade de vitória; e contra a Croácia houve a melhor perfomance do time brasileiro, garantindo a classificação em terceiro lugar para a fase seguinte. As oitavas-de-final marcaram o confronto com a rival Argentina. Nesse jogo, a seleção brasileira até se esforçou para se superar e fez um jogo bem equilibrado, porém não conseguiu marcar o destaque argentino Scola e perdeu por 93 a 89.
Analisando coletivamente o Brasil, houve sensíveis evoluções: percebe-se agora um trabalho mais organizado de armação das jogadas e estratégias mais bem traçadas de ataque e defesa. Quanto as participações individuais dos jogadores, aparceu algumas irregularidades como os bons momentos de Thiago Splitter e Marcelinho Machado e principalmente nosso melhor jogador o Marcelinho Huertas, ao mesmo tempo que outros jogadores não mostraram todo o seu potencial como Leandrinho e Guliherme Giovannoni.
Colocando na balança as maiores virtudes e maiores defeitos da campanha brasileira, acredito que o saldo tenha sido positivo. O papel da seleção ainda não atingiu um patamar de grande desenvolvimento como é o caso da Argentina, mas as melhorias, que nos colocam num nível intermediário do basquete internacional, já existem. Deve-se agora continuar o projeto com o técnico argentino Rubén Magnano, porque esse já vem se mostrando ser o caminho certo a seguir. Um bom resultado já veio, falta dar continuidade a isso e traçar planos para desenvolvimentos ainda maiores com resultados dignos de um grande país como o nosso.
Uma boa oportunidade para elevar o trabalho de resgate do basquete brasileiro será o Pré-Olímpico que será disputado na Argentina. O título dos EUA nesse Mundial e sua consequente classificação para as Olímpiadas podem facilitar o caminho do Brasil na tentativa de voltar a disputar os Jogos Olímpicos, já que nossa seleção poderia ocupar uma das vagas disponíveis junto com a Argentina. A dificuldade seria outras seleções que poderiam ocupar essas vagas como Canadá, Porto Rico e República Dominicana. Bem teremos que esperar para conferir se a evolução do Brasil pode tornar ou não esse caminho de volta para as Olímpiadas mais fácil.
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